Visitantes

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Resenha_Memórias de minhas putas tristes


Memória das Minhas Putas Tristes conta a história de um velho jornalista de noventa anos que deseja festejar a sua longa existência de prostitutas, livros e crónicas com uma noite de amor com uma jovem virgem. Inspirado no romance "A Casa das Belas Adormecidas" do Nobel japonês Yasunari Kawabata, o consagrado escritor colombiano submerge-nos, num texto pleno de metáforas, nos amores e desamores de um solitário e sonhador ancião que nunca se deitou com uma mulher sem lhe pagar e nunca imaginou que encontraria assim o verdadeiro amor. Rosa Cabarcas, a dona de um prostíbulo, conduzi-lo-á à adolescente com quem aprenderá que para o amor não há tempo nem idade e que um velho pode morrer de amor em vez de velhice. A escrita incomparável de Gabriel García Márquez num romance que é ao mesmo tempo uma reflexão sobre a velhice e a celebração das alegrias da paixão.




__O livro memória de minhas putas triste nos revela como é supera as dificuldades de velhice e como essa fase de vida pode nos trazer grandes surpresas, o livro que é um romance, que pode se confundido com uma autobiografia, narrar a história de um velho jornalista e professor de gramática castelhana e latim aposentado de alunos tão desinteressados e perdidos quanto ele, o personagem principal sempre é tratado na primeira pessoa e cujo nome não é em nenhum momento revelado, que se apaixona pela primeira vez aos noventa anos de idade e descobre os prazeres vida novamente. Resolve se dar de presente de aniversário uma noite com uma jovem menina virgem, ele não queria apenas mais uma das varias mulheres promíscuas que passaram por sua vida, mas aquela que cheirasse a pureza de nunca ter sido tocada.

Incumbido a tarefa de acha essa jovem à Rosa Cabarcas que é uma espécie de prostituta-mor, dona de uma casa clandestina de prostituição, ao redor da cidade; uma adolescente 14 anos que precisa criar os irmãos e terminar de criar-se, desperta a chama do amor do velho cronista do El Diário de La Paz. A descoberta da paixão É uma sensação nova e encantadora para ele e ao mesmo tempo assustador. Uma vontade o faz que derrubar qualquer norma de comportamento imposto pela sociedade aos que já são visto como improdutivos em seus anseios pelo prazer. Mas viver de maneira intensa esse sentimento é que é o grande prazer da vida. Experimenta todas as emoções que causar tanto atordoamento aos corações apaixonados e suas conseqüências. Conseguir sobreviver a tudo isso, a toda essa dor física da paixão, à dor da dúvida, à dor da incerteza de saber se existirá um futuro ou não.
Quando descobrimos o amor, seja em qualquer época ou idade, faz com que tudo que não seja ele mesmo perca temporariamente o valor. Para quem está apaixonado, nada mais existe é tão importante do que o seu sentimento. E isso o autor desse romance nos mostra bem isso, as visitas que fazia a ela no bordel despertaram nesse homem as mais diferentes emoções em relação ao sexo oposto e, principalmente, à vida. Tudo passa a ter um novo sentido; se encantava em vê-la dormir e sonhar e pela manhã deixava dinheiro debaixo do seu travesseiro, sua vida que antes era monótona e solitária onde Vivia na mesma e ampla casa dos seus pais, agora tem uma nova motivação de viver, até suas publicações semanais no jornal local passa a chamar a atenção de todos, nessa cidade que nem nome tem, mais que fica na Colômbia.

Esse romance de Gabriel García Márquez traz consigo uma reflexão sobre o que é a velhice, como o amor está disponível para todos independente da idade ou cor e que também nos que hoje estamos jovem não precisamos espera os noventa anos, isso que chegamos lá para ser parti em busca da felicidade, fique curioso pelo fato desse livro ser tão prestigiado mesmo numa época em que o combate ao crime de pedofilia passa a ser denunciado e punido em todo o mundo, já que a menina só tem 14 anos e ele 90.