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terça-feira, 15 de abril de 2008

Resenha: contrato social em rousseau


Rousseau é visto como um grande revolucionário iluminista, sendo assim eleito como patrono da revolução, procura de forma exaustiva e sua filosofia explicam temas como a passagem do estado de natureza para ao estado civil, a liberdade civil. O exercício da soberania e sua distinção com o governo a problemática do trabalho escravo e o surgimento da idéia de propriedade e também o contrato social; E assim começa Rousseau: “O homem nasce livre, e por toda a parte encontra-se a ferros. O que se crê senhor dos demais, não deixa de ser mais escravo do que eles. Como adveio tal mudança? Ignoro-o. Que poderá legitimá-la? Creio poder resolver esta questão”.
Rousseau passa a pensar a política de forma diferente. O que o colocara em lugar de destaque no século XVIII, propor o exercício da soberania na mão do povo, como condição primeira para a sua libertação, nesta obra o interesse de Rousseau e construir a história hipotética da humanidade Para chegar a uma forma de associação segura entre os homens, as relações de poder e direito entre eles, Rousseau esclarece sobre a natureza inicial dos homens. Mostra o homem num estado anterior, chamado estado de natureza, e em um estado posterior, estado civil. Esse estado posterior marca a degeneração do primeiro, fixando a lei de propriedade e da desigualdade, Rousseau considera que a propriedade privada foi o marco para a mudança do estado de natureza, para o estado civilizado, fazendo uma usurpação do direito para proveito de alguns ambiciosos colocando o homem em situação de servidão e miséria, sendo assim houve a necessidade de estabelecer um contrato que irá reger a relação de soberania e poder entre os homens que sejam legítimos. Acredita que o poder seja sob a direção suprema da vontade geral. Uns pactos sociais, que eles mesmos cita, que estabeleça entre os cidadãos uma tal igualdade, que eles se comprometam todos nas mesmas condições e devam todos gozar dos mesmos direitos.
A parti identificação do problema Rousseau começa a construção do contrato social, mas seu projeto, tem uma grande mudança, desta vez, ele muda de nível. E apresentar o dever-ser de toda ação política. Quando Rousseau se pergunta como ocorreu a mudança da liberdade para servidão e responde que não saber, mas que pode resolver o problema da sua legitimidade, é necessário compreender que não é o caso de justificar a servidão, o que pretende estabelecer no contrato social são as condições de possibilidade de um pacto verdadeiro onde possa recompensar os homens do qual terem perdido a sua liberdade natural, ganhe, em troca à liberdade civil, onde é fundamental a condição de igualdade das partes contratantes no processo de legitimar o pacto social; com a criação de um corpo soberano que será o único a determinar o modo de organização política, chegando a ponto de poder estabelece as forma de distribuição de bens.
Os povos soberanos, tendo ao mesmo tempo um papel de ativo e de passivo nessa relação, como agente da criação de leis, e se sujeitar a elas; uma conjugação perfeita entre liberdade e a obediência, Entendendo o poder político como fruto do povo, o poder soberano não pode passar dos limites das convenções gerais, não pode haver interesses individuais Entendendo o poder político como fruto do povo, o poder soberano não pode passar dos limites das convenções gerais, não pode haver interesse privado, “um povo só será livre quando tiver todas as condições de elaborar suas leis em um clima de igualdade, de tal modo que a obediência a essas mesmas leis signifique, na verdade uma submissão à deliberação de sim mesmo e de cada cidadão, como partes do poder soberano”.
Após o estabelecimento das condições da vida política, se faz necessário à fundação do corpo político “maquina política” para que essa vontade se realize, mecanismos adequados, um corpo administrativo “o estado” como funcionários do soberano (povo), como um órgão limitado por este e não autônomo. Rousseau propõe uma ação política transformadora que visa à recuperação da liberdade do homem, que se perde devido à incredulidade quanto a isto, Rousseau tem uma visão pessimista da história.

Um comentário:

Flávia Reis disse...

Oi,
Estava procurando uma ajudar para fazer minha resenha sobre contrato social e voce me deu uma luz!
Obrigada!